sábado, 30 de junho de 2012

O CORONELISMO MAQUIADO


Existe algum benefício social com o rotineiro comodismo de parlamentares enraizados há décadas no poder.
O Brasil vive esse dilema desde os tempos de outrora, seja na ótica nacional, estadual ou municipal.
Senhores senadores, deputados, e vereadores, junto aos apadrinhados políticos, discursam aprimorar o trabalho, que ainda há muito a fazer pela sociedade, como desculpa fajuta para a acomodação, enriquecimento e tranquilidade financeira às custas da população.
 Mas o problema está mais perto do que parece, por exemplo, passa pelo mesmo dilema com representantes políticos debruçados sobre cargos públicos por anos e anos e após o término e início de mandatos e mandatos.
Nossas cidades estão abarrotadas de casos como esse: do coronelismo e ditadura maquiados de progresso social.
Cientistas políticos anunciam que o episódio de sucessivas reeleições é um fenômeno existente em todo País, diferentemente do rigor político aplicado em países da Europa, onde a ocupação de um mesmo cargo pode durar até oito anos.
Estudiosos afirmam que a consequência enfrentada pela população é a realidade da tirania daqueles que se julgam “donos” dos cargos e inatingíveis pela Justiça quando cometem crimes ou infrações éticas graves.
Novas ideias nunca são demais. Uma renovação no quadro representativo para afastar a velha forma de governar e de fazer política pode ser uma boa solução, tendo em vista muitos escândalos anunciados e que o revezamento no poder é condição básica de qualquer democracia.
Mandatos ilimitados estimulam mandatários a terem gabinetes cada vez mais inchados e caros de serem mantidos. Para garantir seu espaço quase ininterrupto no poder, muitas vezes, parlamentares entram em uma perigosa lógica de prestar favores, realizando inclusive a prática de nepotismo, sem contar que as campanhas também são cada vez mais caras e quem paga o preço, mais uma vez, é o povo.

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